terça-feira, 28 de dezembro de 2010

CAPÍTULO 10

- Uma coisa que você nunca irá saber, pelo menos eu não vou ser quem irá te contar.

- Alguma chance de outra pessoa me contar?

- Não.

- Alguma chance de você me soltar?

- Não sei, estou refletindo sobre isso ainda - e deu mais uma torcida no meu braço, que surpresa.

- Eu só te dei um soco, bem merecido ainda por cima.

- Só um soco? Você realmente não sabe a força que tem quando se esforça.

- Sério? Que bom pra mim, agora vamos ao que intereça. O que você é?

- Já respondi e não vou repetir novamente.

- Tudo bem, eu descubro sozinha então.

- Como?

- Eu tenho meus meios - mesmo eu ainda não sabendo quais.

- Se você fosse esperta já teria descobrido faz tempo.

- Minha vez de perguntar: Como? E só pra avisar, estou um pouco desconfortável nesta posição e estou sendo eufemista quando disse um pouco.

- Já dei uma bela dica, não vou ficar falando mais.

Cinco minutos depois e ele ainda estava me prendendo.

- Não vai me soltar não?

- Não.

- O que você vai fazer comigo então?

- Quer mesmo saber? - sussurrou no meu ouvido.

- Não! Quero sair do meio do nada, quero um pouco de civilização!

- Você não está em condições de mandar nada. Só de obedecer.

- Você ainda acredita que eu irei te obedecer algum dia?

- Sim, e acho que esse dia está muito próximo - falou isso e sua boca foi descendo da orelha até meu pescoço, dando leves mordidas aonde passava. 

Pescoço, mordidas, isso me lembra...

- Você é um vampiro? - ele parou um pouco, me olhou com descrença nos olhos e depois continuou a torturação.

- Você não tem muita imaginação, né?

- O que posso dizer? Fui criada em um tipo de prisão.

- Então você já deve estar acostumada a ficar assim. Presa. Encurralada.

- Não do seu jeito - se fosse tava bom - E seria muito bom se você me soltasse.

- Por quê? Me diga por que eu deveria fazer isso? - sua boca já estava no meu maxilar.

- Porque isto está me incomodando - mas nem eu mesma acreditei no que disse.

- Quero um argumento sincero.

- É...É...

- Por que você simplismente não se deixa levar? Você me quer, eu sei disso.

- Além de gost...idiota é convencido.

- Você ia falar gostoso?

- Não.

- Ia sim. Viu? Pra que fugir?

- Eu ia falar gos..

- Toso.

- Isso mesmo. Aí, viu o que você faz? Para de ficar tentando completar as minhas frases!

- Não estou tentando.

- Ah, quer saber? Que se dane! - depois de falar,minha parte louca pareceu tomar conta de mim e... bom... eu pirei, de um jeito bem peculiar. 

Eu poderia tê-lo socado - na realidade não - feito ele desmaiar, deixá-lo no meio da estrada e seguir dirijindo para algum lugar. Era um plano perfeito, ou quase, mas não fiz isso, não, de jeito nenhum.

Comecei a agarrá-lo ali mesmo, naquele espaço espaço minisculo e presa pelo macabro. Já da pra se ver quanto feminista eu sou, agarrando o cara que me sequestreou, esfaqueou, sequestrou de novo, é convecido e metido a besta. Mas fazer o quê? O sol estava mesmo muito forte e fazendo com que eu não pensasse direito. Sendo assim, não foi exatamente minha culpa o que fiz.

Engraçado que na mesma hora ele soltou meus braços e rodeou meu corpo com os seus.

- Eu sempre venço - murmurou com os lábios colados nos meus.

Depois que ele falou isso, parece que minha consciência decidiu voltar a vida.

- Não dessa vez - respondi.

Fiz exatamente como ele e seu primo haviam me ensinado, acho que não pensaram que eu poderia usar seus golpes contra eles. Azar.

Usei toda força que consegui encontrar, dei um pulinho e desci com o pé bem nos pontos baixos dele. Após essa magestosa arte, que deu certo somente por eu ser baixinha e miudinha, - e, tudo bem, esse primeiro golpe foi idéia minha mesmo, nunca que eles iriam me ensinar algo tão baixo, até poderiam, mas quem seria a vitima? - dei um soco em sua barriga, pois sabia que se eu tentasse atingir seu rosto ele conseguiria me parar. Como esperado eu havia pegado-o de surpresa e bem após isso peguei sua cabeça com minhas duas mãos e empurrei-a contra o volante, deixando-o assim em um estado permanente de inconsciência.

É, acho que eu sou realmente muito forte. Mas agora, a pergunta de um milhão: "O que fazer com ele?"

Uma idéia me surgiu. Comecei a procurar um rolo de cordas no porta-luvas, que eu havia descoberto enquanto estavamos indo as compras, um século atrás. Enrrolei seus pulsos e tornozelos e após eu sair do carro e dar uma volta em torno dele pra ir no lugar do motorista e empurrar Matteo pro banco de passageiro e amarrar ainda mais a corda em torno do banco para não haver chances de alguém escapar, cai cansada no meu lugar e esperei ele retomar a consciência. 

Algo me dizia que ele estaria muito, muito bravo comigo. Que surpresa...

O sol já estava se abaixando no horizonte quando Matteo resolveu dar algum sinal de vida. Já estava ficando preocupada e se eu tivesse usado mais força do que era necessário?

- O que está acontecendo? - perguntou enquanto olhava ao seu redor e tentava se mexer - por que estou amarrado?

- Porque eu amarrei você, enquanto estava inconsciencia da surra que eu dei em você - respondi com calma, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo e na verdade era.

- Fique sabendo que quando eu me soltar...

- Você vai fazer o quê? Bater em mim? Tente. Se continuar a fazer ameaças nunca mais te solto e se tentar fugir te jogo no meio da estrada, amarrado e tudo.

Ficou calado. Pela primeira vez, tive o prazer de ver que ele não tinha nenhum comentário sarcástico para me responder, ao contrário, estava fazendo exatamente o que falei. Acho que estou sonhando e ainda não percebi.

- É sério, você tem que me soltar.

- Por que eu faria isso?

- Por que já está anoitecendo.

- E...

- E se você não quiser morrer é melhor fazer isso.

- E quem iria me matar? Você não está em circuntancias adequadas pra fazer isso.

- Não, mas daqui a pouco já vou estar.

- Por que?

- Lembra que você queria saber meu segredo?

- Sim, mas o que isso tem a ver?

- Tem a ver que se você não me desamarrar agora, irá descobrir da pior maneira possível o que eu sou.

- Você está blefando. 

- Olhe para o céu.

- Não.

- Deixa de ser mimada e olha logo pro céu!

- Tá bom, não precisa gritar - a noite não ia ficar muito bonita não, estava nublado, só a claridade da lua iluminava tudo a sua volta, sem a ajuda de suas fiés estrelas, acho que vai chover, a gente precisava sair dali se não quisesse atolar o carro. Exatamente por isso, ponho a chave na ingnição e acelero o carro, saindo do meio do nada, a uma velocidade razoavel.

- O que você está fazendo?

- Tirando a gente daqui, não é óbvio?

- Você não intende, eu tenho que sair daqui antes...

- Antes do quê?

- O que viu no céu?

- Nada, só nuvens carregadas, sem nenhuma estrelas e a Lua começando aos poucos a aparecer. Antes do quê?

- Que Lua?

Olho pela janela novamente.

- Cheia, por quê?

- Tudo bem, quando aquela Lua ali em cima, sair totalmente do meio das nuvens e se mostrar, eu não vou mais falar por mim mesmo e realmente espero que com essa explicação você não venha me perguntar novamente "O que você é?" Então, será que dá pra me soltar?

- Você é um lobisomem?

- Aleluia! Aleluia! Só não bato palmas porque elas estão amarradas.

- Só acredito vendo!

- Tá falando sério?

- Aham.

- Por que eu não te matei quando tive a oportunidade? 

- Uma pergunta que eu também gostaria de saber a resposta.

- Mas não vai até eu achar que deve. Quando você estava naquela gruta, não faz nem ideia de como sabiamos que você estava lá?

- Espera aí! Vocês eram aqueles lobos que estavam me estraçalhando?

- Eramos.

- Então por que estavam me estraçalhando?

- Você não acha que Ele não teria posto cameras pra ver se estava tudo correndo como o planejado, né?

- Sim, mas...

- Pois é, não tivemos escolha, te atacamos e depois quando você parecia morta, desligamos as cameras para pensarem que já haviamos acabado com o serviço. Mas, pelo visto, ele e eu não somos os únicos tentando matar você.

- E por que todo mundo quer me matar?

- Como já disse antes, você não sabe metade da força que tem. Estamos perdendo tempo, me solte de uma vez, eu não vou te machucar!

- Agora não, mas e quando você virar lobo? Você tem controle sobre si próprio quando está nesta forma?

- Mais ou menos, nas noites de Lua Cheia não muito, mas se você ficar dentro do carro quieta não vai ter problema.

- Como vou saber que você não está mentindo?

- Não vai.

- Então não solto.

- Você quer morrer tanto assim?

- Não.

- Me solta! Já! Agora! Não tenho mais tempo!!

Caramba!! Ele estava começando a se contorcer, o que eu faço? 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tá com você o/

Gente ganhei outro selinho, dessa vez foi da Manuh Ferraz, do blog In Ashes - Redenção, muito obrigada !!!!! *------*


Regras :

1- Você coloca a foto de tagged no post
2- Falar 10 ou mais coisas sobre você (qualquer coisa), 5 ou mais manias (esquisitices) suas, 5 ou mais coisas que te irritam, 5 ou mais coisas que você adora, 5 hobbies seus; 5 coisas que ninguém sabe sobre você; seu maior sonho; seu maior medo; as coisas mais importantes na vida pra você. OBVIAMENTE você não precisa escrever tudo; pode omitir algumas perguntas ou não responder.
- Você 'taggeia' mais 5 pessoas para participarem da brincadeira!


 

 Vocês podem ver  minhas respostas neste poste AQUI


E eu taggeio todos que estão lendo este post e gostariam de participar desta brincadeira tão legal  ;D




Beijinhos ;*

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

CAPÍTULO 9

Acordei com o sol batendo em minha cara, já devia passar do meio-dia. Ao meu lado estava um Matteo nada sonolento dirijindo, será que ele dormiu e eu nem percebi? Merda! Eu podia ter me vingado dele...

- Vai ficar me encarando?

- Aonde estamos indo? - perguntei ainda encarando-o.

- Daqui mais dois dias você vai saber.

- Dois dias?!?!?!?!?!

- Me desculpe, mas nós não temos um jatinho particular pra ir rapidinho.

- Até onde?

- Já disse que você já vai descobrir.

- Nenhuma dica?

- Você fala italiano?

- Um pouco. Por quê? Nós vamos pra Itália?!?!?! 

- Pra que toda essa animação?

- É que Itália é um dos meus lugares favoritos e lá tem um monte de italianos boni... - parei, pois me lembrei que iria estar na companhia de Matteo e que ele mesmo era um italiano bonitão, minha vida é tão trágica - Esquece.

- Lá estaremos mais escondidos e será dificil alguém conseguir nos achar.

- Como que vai ser dificil? Seu primo tem a mesma erança sanguinia que você, casoainda não tenha percebido.

- Ele nunca iria pra lá novamente, nem acreditaria que eu estou indo. Será o último lugar que eles vão procurar.

- Por que a Itália é tão ruim assim pra vocês? Qual é o terrível segredo que os ... Qual é mesmo o seu sobrenome?

- Guarde sua curiosidade pra depois, quem sabe um dia eu ainda não te conto.

- Sobrenome?

- Mannaro.

- Hummm... Legal... Em qual cidade a gente vai? 

- Hummm... Legal... Em qual cidade a gente vai?

- Repito vai ficar curiosa até chegar lá.

- Se eu estou sendo sequestrada NOVAMENTE pela mesma pessoa que me esfaquiou eu pelo menos quero saber onde vou ir!

- Pois você não tem nenhum direito de pedir isso, pois fui eu quem te sequestrou e quem te esfaqueou.

Hum... Ele tinha um belo ponto...

- Você não vai continuar me irritando? O mundo acabou e eu não percebi?

- Gracinha! É que eu estou pensando em como vou matar você.

- Você quer me matar? Por quê?

- Sinico. 

- Vamos, anime-se, eu ainda não irei te matar e você poderá aproveitar um pouco da Itália!

- Oh!!! Que legal!!! Você vai ficar me vigiando lá também?

- Aham...

- Pronto. Acabou meu animo novamente.

- E se eu dissesse que eu não estou nem aí?

Fiz uma joinha com o polegar pra ele.

- Estou cansada, com fome, irritada, perdi sangue e estou com um pouco de dor de cabeça. Se você tem algum resquicio de amor a vida, por favor fique quieto.

- Tá de TPM por acaso?

- Ainda não, mas estou no mesmo humor. Quer testar?

- Como você disse, ainda tenho um resquicio de amor a vida.

- Ótimo. Tem alguma coisa pra comer? 

- Deve ter um biscoitinho aí dentro do porta luvas.

- É de que ano?

- O porta luvas?

- Não, o biscoito.

- Deve ser da semana retrasada.

Aff, o que não mata engorda. Dividi o biscoito em dois e dei uma parte pra ele.

- Agora to com sede. Olha um laranjinha ali na beirada da estrada - sim, tinha uma bolinha laranja com um guarda-sol verde no meio da estrada.

- Se eu comprar um suco pra você, você cala a boca?

- Sim.

- Se você tentar sair eu te mato de uma vez, entendeu?

Mostrei a língua pra ele como resposta. Esse sol na cara não estava me fazendo muito bem. 

Tudo parecia correr ótimamente bem. Garoto macabro estava lá fora comprando um suquinho do tiozinho até que, surpreendendo todo mundo, o tiozinho pula e dá um chute na barriga do Matteo, por experiência própria eu sei que só isso não bastaria para derrubá-lo, mas mesmo sabendo disso eu o vi cair no chão como se estivesse morrendo de dor, o que nunca poderia ser verdade, pois seus olhos diziam exatamente o contrário do que estava tentando mostrar.

Então foi por isso mesmo que eu nem me importei de sair do carro e ir ajudá-lo, pra falar a verdade, eu não sairia mesmo se ele estivesse sofrendo de verdade, só colocaria o carro pra correr. Assisti todo o seu showzinho, parecia que estava se divertindo quando se levantou e foi com a maior calma do mundo ao homem laranja florescente que agora estava vindo em minha direção.

Dei para os dois um sorrisinho sinico e com a maior cara de pau, mandei um beijinho para o florescente. Ele me olhou confuso e só nessa parada para a confusão foi o tempo que o Matteo teve para tirar a faca de seu cinto e enfiar entre as costelas do florescente...

Entrou no carro, ligou ele e jogou a faca no banco traseiro.

- Não vai limpa não?

- Pra quê?

- Nojento. Vai sujar o carro.

- Ahhh, verdade. 

Eu não devia ter aberto minha boca, pois aquele go-go-boy-macabro-nojento-ridiculo-sarca
stico-horrível-gostoso - o último adjetivo não conta, pensei isso na pressa e esse sol não está mesmo me fazendo bem - simplismente me puxou para seu colo e me beijou de surpresa, sim, eu disse a palavra BEIJOU e acho que não preciso descrever novamente meus sentimentos quanto à isso, mas quando percebi já era tarde de mais, estava sem um pedaço da minha blusa que ele rasgou para poder limpar sua faquinha.

- IDIOTA!!!!!

- Fala sério, eu sei que você gostou.

- Só uma palavra : IDIOTA! - e dei um soco em seu lindo rostinho com força e quando eu digo que foi com força, foi com muita mesmo. 
 
Também não devia ter feito isso, pois no próximo segundo eu estava de costas para ele com meus pulsos em seus braços.

- Nunca mais faça isso entendeu?

- Não posso prometer o que nunca irei cumprir - ele torceu um pouco mais meus braços.

- Entendeu?

- Nã.. - não consegui terminar, pois quando olhei o nosso reflexo no vidro do carro, seus olhos estavam amarelos, não era aquele castanho clarinho, eram amarelos mesmo - O que você é? 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

CAPÍTULO 8

Agora eu queria saber como esse go go boy macabro iria me tirar daqui machucada e me levar até os outros.

Bem feito seu tonto!

- Posso saber como você vai me tirar daqui, garoto macabro?

- Garo.. O quê? Esquece... Bom... Você não vai sair daqui.

Eu ouvi direito?

- Como assim? - ele estava começando a me assustar ainda mais. FATO.

- Simples, você não vai voltar com eles.

- Por que? Quer dizer que estou livre?

- Você não tem tanta sorte assim. E simples também, o Bruno poderia ver o que aconteceu aqui em instantes e botar tudo a perder.

- Mas o que você vai dizer pra eles?

- Nada, eu vou junto com você.

- O QUÊ?!?!?! 

- Você ouviu muito bem. Não me faça repetir pra desistir disso.

- Ótimo!Repita, repita, repita, repita...

- Você não se cansa não?

- Não!

- Olha você não me dá mais escolhas a não ser fazer isso...

- O QUE VOCÊ VAI FAZER?!

Te digo o que ele fez... Me deu um soco na cara, com o qual eu desmaiei.

Em minha defesa : ele era MUITO forte.

***

Qunado acordei estava no colo de vocês sabem quem, sendo levada rua abaixo em uma corrida insana até o carro do ser em questão. Pelo menos uma coisa boa, nós não iamos nos livrar do carro!!! Acho... 

É bom ele manter o carro. Ou eu mato ele! Uma coisa que uma pessou em minhas condiçoes certamente deveria estar pensado, mas que dificilmente vai conseguir concretizá-las, já que, bem, o ser que eu quero matar estava me carregando no colo.

Não por muito tempo pelo visto.

Ele abriu a porta do carro e sem nenhum gesto gentil, me jogou pra dentro.

- Se você tentar fugir, eu vou te pegar e não vou ser nada legal.

- Falou o pegador!

Mas em todo caso, decidi ficar dentro do carro e me recuperar, eu ainda iria fugir, óbvio e ainda levaria aquele carro comigo, era só ele esperar pra ver.

Me acomodei no banco de couro enquanto ele dava a partida no carro e acelerava pra outro lugar desconhecido. Outro lugar em que eu novamente seria vigiada. Acho que meu sonho de liberdade está fora de cogitação no momento.

Que enorme descoberta.

Sete minutos mais tarde e o único barulho era o som do acelerador.

Mais sete minutos e mesma coisa. 

- Posso ligar o rádio?

- Não.

- Deixa vai, eu não aguento esse silencio.

- Não.

- Ótimo, então vamos conversar. Por que você me esfaqueou?

Ele preferiu ligar o rádio. Estava tocando Toxic da Britney Spears. Como minhas costas já estavam bem melhores decidi irrita-lo, sou expert nisso.

Cantava junto com a Brit e na parte "Can you feel me now?" passava minhas mãos pelo seu braço arranhando-o de leve, quando na verdade queria arrancar seus pescoço com minhas unhas.

- Ok, outra música - garoto macabro mudou de estação. 

- Garoto macabro, te apresento minha música favorita de todas, NA NA NA do My Chemical Romance!!!!! - Comecei a pular dentro do carro e a cantar gritando junto com a música.

- Para!!! Ou você quer que eu te largue no meio da estrada? - uma ótima idéia, olho através da janela, está tudo escuro, com uma leve névoa, isso me lembrou o primeiro episódio do Supernatural...

- Não, não, eu paro - não deu nem dois minutos e eu comecei minha coreografia improvisada de novo e o estraga prazeres foi lá e trocou de música... Chato...

- Quero ver se com essa você não fica quieta! - a música era I was Strong do Sleeperstar. Comecei a chorar e novamente cantar junto com a banda.

- Por que você está chorando? E será que você conhece todas as músicas existentes?

- Por que essa música foi a trilha sonora no seriado The Vampire Diaries quando o Damon se de..declarou pra Elena - agora eu soluçava - tem como um cara ser mais fofo enquanto faz isso? Ele até chorou... 

- Aff, vai dormi, vai - e desligou o rádio.

Como não tinha nada de melhor pra fazer, segui seu conselho e cai no sono, eu sei que eu estou do lado do cara que me esfaquiou, mas o que mais eu podia fazer? Se ele quisesse me matar já teria feito isso no banheiro.

Mas, antes de dormir eu vi uma lágrima escapando de seus olhos, ele também era adorava essa série.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tag... Quem será o próximo a ser taggeado? (hã?)

Quem me passo esse tag super fofo foi a Marina do blog da saga Eleonor Evans *----*


E para quem não conhece, "Tag" é uma brincadeira em quem a gente toca na pessoa e faz "tá com você" e aí você também tem que colocar coisas sobre você no post!
Regras:

1- Você coloca a foto de tagged no post

2- Falar 10 ou mais coisas sobre você (qualquer coisa), 5 ou mais manias (esquisitices) suas, 5 ou mais coisas que te irritam, 5 ou mais coisas que você adora, 5 hobbies seus; 5 coisas que ninguém sabe sobre você; seu maior sonho; seu maior medo; as coisas mais importantes na vida pra você. OBVIAMENTE você não precisa escrever tudo; pode omitir algumas perguntas ou não responder.

- Você 'taggeia' mais 5 pessoas para participarem da brincadeira!

10 coisas sobre mim:

1-  Adoro, Amo, Idolatro qualquer coisa feita pelo tão sagrado chocolate preto amargo *-----*
2- Sei pintar quadros e agora estou aprendendo a desenhar ;D
3- Meu quarto é meu refugio, onde sempre vou quando estou brava ou quero pensar um pouco, só tem um problema, ele é rosa ¬¬' Mas como pra tudo se dá jeito, já coloquei um quadro de um anjo da noite e de um castelo que eu fiz  ^^
4- Sou uma maniaca viciada em livros, que acaba fazendo as amigas se tornarem aptas ao hábito de ler, de tanto que a louca aki fala disso xDD
5- Uhulll já foi metade deste, estou feliz xDD
6- As minhas aulas já acabaram!!!! E ontem um ser me acordou as 6 da manhã pra ir pra escola, adivinhem o que eu fiz? Virei do outro lado da cama e dormi kkkkkk
7- Estou escrevendo três livros no momento e até pouco tempo atrás eu não sabia o nome dos personagens principais do último que eu criei xD
8- Sou viciada na série The Vampire Diaries ♥
9- Tenho uma caveira no meu quarto, que se chama Damon, meu personagem favorito de todos os tempos da série aí de cima =D
10- Eu e minha best somos maniacas por tirar fotos, não é a toa que temos mais de 200 no orkut só de nós duas juntas :O


5 manias:

1- Quando to sem fazer nada começo a comer...E o pior é que eu não engordo \o/\o/pelo menos não muito...kkkkk
2- Não consigo ficar sem ouvir música, só na escola que eu ERA-Férias\o/\o/- obrigada a fazer isso, já que meu foninho quebrou... ç_ç
3- Fico mordendo o lápis e mexendo no cabelo quando to "viajando" no meio da aula.
4- Gosto de falar palavras dificeis, mas ninguém intende o que eu to querendo falar...¬¬'#comofaz
5- Eu sento com perna de índio, acostumei a fazer isso desde o pré, meus amigos me chamam de et ¬¬' #comofaz²

5 coisas que me irritam:

1- Quando mexem nas minhas coisas sem a minha permissão >.<
2- Começa a falar uma coisa e depois não termina >.<
3- Me acusar de alguma coisa que eu não fiz >.<
4- Não saber o que escrever quando o assunto é urgente...
5- Ficar em cima de mim quando estou no PC ou escrevendo alguma coisa no meu caderno...

5 coisas que eu adoro:

1- Ouvir música;
2- Ler;
3- Descobrir novas músicas;
4- Poemas do Lord Byron;
5- Damon *-------* xDD

5 hobbies:    

1- Ler, ler e ler;
2- Escrever;
3- Ouvir músicas;
4- Desenhar ;
5- Montar looks diferentes e refazer minhas roupas velhas.

5 coisas que ninguém sabe sobre mim: 

1- Se ninguém..
2-sabe é..
3- porque deve..
4- ter algum...
5- motivo importante...
;D

Meu maior sonho: 
 
Só pode ser um? Bom, vou falar dois! Morar em Londres ♥ E ser uma grande colunista de jornal ♥

Meu maior medo: 

Perder tudo que eu mais gosto e amo de uma vez só ç_ç

Coisas mais importantes na minha vida: 

Meus amigos, minha família, a existencia da música e dos livros e claro que das minhas queridas leitoras ♥ 

Quem eu 'tagueio':

http://omundodejuuh.blogspot.com/
http://annita-jasminne.blogspot.com/ ( sim Ana, eu não vou te dar descanso nem nas férias =P)
http://melissasnewminute.blogspot.com/
http://eusouvamp.blogspot.com/ ( Nathy !! vc tb vai ter trabalho!!=P)
Vai ter que ser só 4 ... Não sou muito popular na net ... xDD

Beijinhos ;*

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

CAPÍTULO 7

Falando isso ele colou seu corpo ainda mais no meu e começou a me beijar. Seu braço rodeu a minha cintura, comecei a ficar sem ar.

Mas não pelo motivo que vocês devem estar pensando porque sim, ele beija muito bem mas, além disso, ele havia tirado uma faca não sei dá onde e tinha me apunhalado, não profundamente para causar algum dano mortal, mas o suficiente pra mim ficar mole em seus braços de dor.

- Desculpe por isso.

- Mas por quê?

- É para o seu bem...

- E você pode por favor me explicar como ser esfaqueada seria para o meu bem? - eu podia ter sido esfaqueada e estar com dor, mas ainda tinha minha voz para atazanar o go go boy quase-assassino.

- Fique calada antes que eu me arrependa disso.

- Então agora é que eu não vou parar de falar.

- Cale-se ou vou te dar um soco, mas preferia não fazer isso.

- Falou o cara que acabou de me esfaquear. 

- Me diga como você ainda tem forças pra continuar a fazer sarcasmos numa hora dessas?

- Simples, quando infezo com alguém, especialmente alguém que me apunhalou pelas costas, é difícil me fazer desistir de atazana-la até a outra vida.

Equanto estavamos tendo essa conversa tão legal, ele estava me levando para o banheiro feminino, abriu a porta com um chute e mandou todo mundo embora gritando, verificou nas cabines se não tinha ninguém escondido e me deitou na pia.

- O que é isso? Algum ritual de go go boy?

- Fique quietinha aí, eu já volto.

- Como se eu pudesse ir a algum lugar.

Ele saiu, trancou a porta e me deixou sozinha na pia de um banheiro de boate, enquanto eu sangrava.

Ouvi algo do lado de fora, vozes, um estrondo de alguém sendo jogado contra a porta, apurei meus ouvidos, a curiosidade era muita.

- Eu quero ver! - falou uma jovem voz masculina.

- Não confiam em mim? - Era Matteo. Do que será que eles estavam falando?

- Não confiamos em ninguém.

- Ainda mais depois de ver o seu agarramento com ela - outra voz masculina entrou na conversa.

- Aquilo foi para atrai-la, como se vocês soubessem um jeito melhor de fazer isso... 

- Não fale assim conosco, nós não podemos matá-lo, mas Ele pode se você estiver mentido - quem era ele?

- Ok, entrem, mas me deixem terminar o trabalho após isso...

Ele destrancou porta e a abriu somente o máximo para que os garotos com quem estivesse conversando pudessem me ver.

Eram eles, os da mesa do canto, com quem eu queria dançar.

A porta foi fechada novamente e os observadores expulsos por um irado Matteo.

- Se você estiver nos enganando... Não vou querer estar em sua pele quando Ele descobrir... - quem era ele?²

*Voltou para dentro do banheiro de novo, com a faca novamente na mão, vindo em minha direção.

Sabe, acho que estou começando a ficar com um pouquinho de medo? - Tradução = estava paralisada de tanto medo.

Mas, antes que conseguisse chegar até a pia onde tinha me deixado deitada, seu celular começou a tocar e adivinhem que música que era? Por mais idiota e clichê que isso seja, era o tema do filme psicose - sim, aquela musica que toca quando a mulher está na banheira à ponto de ser morta - sério, estou começando a achar esse go go boy quase-assassino um pouco macabro e a música, bom, acho que não teria uma melhor opção de trilha sonora para a cena que estava por vir.

*música = http://www.4shared.com/audio/BoryuR40/Psicose_01_-_Movie_Theme.htm

Ergueu o celular até poder ver quem era, desligou e guardou-o novamente.

- Agora ninguém mais poderá nos interromper...

Se eu não estivesse na pia de um banheiro público sangrando e com esse maldito go go boy vindo em minha direção com uma faca suja com meu sangue na mão, acharia essa frase super sexy, mas...

- Por que está fazendo isso? Pensei que fosse de confiança.

- Nem sempre o que você pensa é o certo, né? Mas tenho uma noticia para te falar.

Neste momento ele já estava do meu lado, se curvando sobre mim, com a boca na minha bochecha e as mãos em minhas pernas.

- Tire essas mãos de cima de mim!

- Você deu sorte dessa vez - disse continando, fingimdo que não tinha ouvido meu comando - pois eu não a quero morta, não ainda, mas saiba que se você contar pra alguém sobre essa nossa conversinha e sobre o que você certamente ouviu lá fora, estará morta antes que consiga pensar com clareza. Entendeu? 

Nada respondi a sua pergunta. Ele começou a ficar bravo com minha demora.

- Entendeu ou não? - perguntou novamente, com a faca dessa vez em meu pescoço.

- Sim. Mas saiba que não vou e nunca serei sua amiguinha e confidente, nós podemos morar na mesma casa, mas nem ao menos tente chegar perto de mim enquanto estiver lá. Entedeu?

- Objessões demais para alguém em seu estado. Mas sim, isso será bom pra mim também. Então temos um acordo?

Não havia outra opção ou era isso, ou ser morta, optei pela primeira opção.

- Sim, temos um acordo - depois de falar isso parecia que havia feito um pacto com um demonio, pensando bem, acho que o ser na minha frente deveria ser um parente distante deles.

Não sabia o quanto estava certa...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

News) Novo Livro


OI gente!!!

Então... Como nessa semana parece que desceu um surto de criatividade em mim, resolvi criar um outro livro - meu terceiro - e gostaria que vcs fossem dar uma olhada pra ver se gostam... Se gostarem e não for mto incomodo, por favor, me ajudem a divulga-lo.

Je t'aime - BLOG & COMU


Agradeço desde já...

bjjs,
Laari

domingo, 28 de novembro de 2010

CAPÍTULO 6

Eu a segui, e segui, e segui, até minhas pernas e braços começarem a doer de tanta roupa que ela jogava em cima de mim.

Eu provava e pedia a opinião dos garotos, que pareciam fazer a tarefa mais dificil do que já era, não gostando de nada que eu vestia.

Decidi então dispensar a ajuda da funcionária-vaca e eu mesma ir para o meio das araras e escolher algo.

Bem na hora que já estava pensando em desistir e ir pra outra loja achei uma roupa particularmente interessante.

Era uma calça de couro. Ao lado dela estava duas camisetas em sobreposição, à de cima era tipo manga morcego, que você deixa bem caída em um ombro e inteirinha rasgada, por baixo dela estava uma regata, com gola alta, de tecido arrastão. Me apaixonei de primeira por esse conjuntinho. Tudo bem, eu sei que eu ficar parecendo uma puta com essa roupa, mas o que que tem, os dias seguintes eu não ia ter que ficar encarcerada em uma casa treinando luta? Então por que não abusar de uma vez só a bondade deles?

Levei a roupa para o provador e a vesti. Deixa eu falar uma coisa, acho que não tenho coragem de sair desse provador nunca mais se eu estiver vestindo isso. Vou explicar o por que direito, a roupa ficou muito linda em mim, parece que foi feita sobre minhas medidas, mas, digamos que eu não fiquei somente um pouquinho puta...

- Por que você tá demorando tanto aí dentro? - Peter perguntou.

- Por acaso a roupa não entra de tão gorda que você está? - Matteo-que-daqui-a-pouco-eu-vou-matar-enquanto-ele-pegar-no-sono pergunta também.

- Não é nada disso - respondeu Bruno pra eles, já tendo uma idéia do que se passava dentro do provador.

- Ei! Por que o Bruno tá sorrindo desse jeito? Eu também quero ver essa roupa! - Matteo retruca, puxando a curtina do meu provador.

Quando seus olhos cairam sobre mim, corrigindo, meu corpo, ele ficou de boca aberta, sem conseguir falar nenhum comentário ironico.

- Será que da pra parar de babar e dizer se a roupa ficou boa ou não?

Voltando ao seu estado normal, não deixando transparecer que estava quase literalmente babando com aquela boca aberta , me responde:

- A roupa ficou muito boa, mas você não vai levar ela de jeito nenhum.

- E posso saber o por que não?

- Claro, você só está parecendo uma stripper.

- Ótimo, agora eu fico combinando com você go go boy. Vou levar essa Francesco.

- Tem certeza? - perguntou com apreensão.

- Claro, vai ser com essa mesma que eu vou dançar hoje.

Sai da loja já usando minha roupa nova, todo mundo que passava olhava pra mim, depois para os meninos que faziam cara feia e assustavam todos eles.

Fomos para uma boate chamada Sweet Sacrifice, isso mesmo, eles falam de mim , mas também não me ajudam me levando pra um lugar com esse nome, não é que eu não goste, não me entendam mau, eu adoro esses lugares, ainda mais tendo uma música boa, o que era claro pela batida que estava vindo pra nós do outro lado da rua...

O lugar estava lotado, mais chances pra mim conseguir fugir.

Bruno veio por trás de mim e sussurrou em meu ouvido:

- Não tenha tantas esperanças...

Sério... Tenho que aprender urgentemente a bloquear meus pensamentos dessa coisinha irritante...

Vasculhei o local com os olhos e não encontrei ninguém conhecido, grande novidade. Mandei um pensamento para o Bruno : "Quer dançar?" Ele me respondeu somente com um aceno de cabeça e um sorriso no rosto.

Saimos do grupinho e fomos para a pista, estava tocando uma de minhas músicas favoritas , *"Between Angels and Insects do Papa Roach", sorte a minha...

*http://www.youtube.com/watch?v=acYf26rq9PY

Eu tenho que confessar uma coisa, amo dançar, amo músicas, parece que quando a melodia começa a tocar meu corpo se funde com ela... E Bruno estava conseguindo fazer um bom trabalho dançando comigo, tinha um ritmo muito bom, estava impressionada, minhas aulas estavam mesmo fazendo efeito.

Dançavamos colados e ao mesmo tempo não se tocando, pudia sentir os olhares dos outros em minhas costas e não eram só eles que estavam me encarando não, peguei várias vezes um grupo de garotos me olhando de cima a baixo...

Depois de três músicas mais ou menos, Bruno começou a ficar cansado e fomos para o bar encontrar os outros.

- Mas já? Pensei que iam ficar lá a noite inteira! - zombou Peter.

- E eu vou, só voltei porque ele ficou cansado. Agora acho que lá ver se alguns daqueles rapazes querem dançar comigo, afinal eles estão me olhando desde que eu cheguei.

- Meio óbvio saber o por que , né? É bem dificil não olhar pra você vestida assim. E você não vai dançar com ninguem desconhecido, para que não tenha chance nenhuma de fugir - go go boy falando.

- Então você, por acaso, está se convidando pra ficar no lugar deles?

- Eu não quis dizer isso.

- Mas insunuou e isso pra mim já vale. Vamos! Quero ver se sua fama de go go boy é mesmo vedadeira...

- Mas foi você que inventou isso!

- Não importa quem inventou, eu só quero dançar! Se você não vier eu vou lá com aqueles rapazes agora! - falei jpa me dirigindo aos observadores e, sim, eu estou parecendo uma garota mimada.

- Nem pense nisso - falou agarrando meu braço e me levando para o meio da pista - Feliz agora?

- Nem sabe o quanto - ótimo, agora eu estava parecendo uma vagal... Tenho que decidir urgentemente meu carater...

Agora o som e a batida da musica melhoraram dez por cento, te explico por que , estava tocando *"Hang You From The Heavens do The Dead Weather", umas das melhores músicas de todos os tempos pra mim, não que eu por acaso já tenha visto a letra dela, mas me identifiquei bastante com a batida.

*http://www.youtube.com/watch?v=scJ8ITsZsl4

Aposto que ele também gostava da música, pois quando começamos a nos mecher, ele fechou os olhos e me puxou contra seu corpo.

Sabe que agora estou ficando com um calor...

Isso é por causa do monte de pessoas a nossa volta, porque, com certeza, não é por que eu e esse maldito go go boy estavamos colados, corpo contra corpo...

E falando em go go boy, ele merece muito esse título, pois, santa caveira, ele se mexe como niguém.

Enquanto cada vez mais casais vinham dançar, ele começava a me arrastar para um canto, escuro, um esconderijo onde ninguém poderia nos interromper.

Não conseguia enxergar o outro lado da pista, onde os outros deveriam estar e duvido que eles conseguissem fazer o mesmo...

- Por que você me trouxe aqui? - perguntei perto de seu ouvido, ainda me mexendo contra seu corpo, provocando-o. Adoro fazer isso.

- Não fui eu quem sugeriu esse lugar, foi Peter.

- Não estou falando disso e você só está se fingindo de desintendido.

- E por quê eu faria isso?

- Me responda você.

- Por que? É tão horrível assim eu querer dançar com você em um lugar mais calmo, sem pessoas para nos atrapalharem?

- Atrapalharem o quê?

- Você quer mesmo saber?

- Com certeza - respondi lentamente.

- Isso.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CAPÍTULO 5

Estava na seção de interrogatório, eles estavam me perguntando coisas, coisas que eu tinha jurado esquecer, coisas que faziam meus olhos marejarem só de pensar, coisas que eu definitivamente não queria contar para eles.

Perguntaram por que eu me submetia a tais exercicios.

Falei que era porque eu tinha amor a vida, mesmo a minha sendo tão trágica.

Perguntaram como eu sabia que não eram apenas ameaças que eles falavam apenas para nos intimidar a continuar com os esperimentos.

Falei que conheci alguém que pensava a mesma coisa e se opôs a um "serviço".

"O que aconteceu?" Perguntaram.

"Ela morreu", eu falei.

"Como você sabe?", perguntaram.

"Eu vi", respondi.

Perguntaram quem era ela.

Respondi quase pondo lágrimas para fora, "Minha melhor amiga", mas eu não ia chorar na frente deles,não ia deixá-los pensar que era fraca, não depois de todo esse trabalho para fazê-los pensar ao contrário.

"Como ela morreu?",perguntaram.

"Não quero falar sobre isso", respondi.

"Responda", mandaram.

" O que vocês vão fazer se eu não responder? Me matar? Ótimo", provoquei.

"Não, matar seria muito fácil, mas se lembre que nós não somos humanos, somos algo que você teme e nem sabe por que", Matteo retrucou.

"Eu... Quer dizer, ela... Foi posta para um teste, fazia a mesma coisa que eu, só que por alguma razão eu sou mais forte... Eles queriam uma coisa impossível, acho que nem eu conseguiria sobreviver...Ela se recusou, foi seu fim...", comecei.

"Continue"

" Ela me disse que naquela manhã iria falar com Ele, falou para mim não se preocupar, falou que não iria acontecer nada com ela e que iriamos nos encontrar depois para uma sessão pipoca...Não acreditei... À segui... Quando fechou a porta atrás de si, espiei pela fechadura... Meu erro"

"Pode parar se quiser", disseram compreensivos.

" Não, quero continuar", respondi mais forte, querendo falar o que havia mantido pra mim mesma durante todos esses 3 meses.

"Ok"

"Ele já sabia, sabia que ela tinha se recusado a fazer o 'teste', bateu nela, deu um soco em sua cara, puxou seu cabelo, ela tentava se defender, mas como eu, não foi treinada para lutar, então somente consegui dar à Ele alguns arranhões e tapas, jogou-a contra a parede e quando estava para abrir o ziper de sua calça, não consegui mais aguentar, sai de minha paralisia e adentrei porta a dentro, sabendo que teria o mesmo detino, mas eu tinha que salvá-la, não podia deixá-la a mercê dele."

"Pare, parece que você vai desmaiar, melhor descansar", comentou um Bruno pálido, que certamente deveria estar vendo as imagens em minha mente.

"Não, vocês pediram, agora vão ter que ouvir", continuei, "Fui pra cima dele, mas somente com um olhar ele conseguiu me paralisar, não conseguia me mexer, não conseguia falar, ele era muito forte pra mim conseguir vencê-lo, então falou:'Olhe e aprenda, que essa garota sirva de exemplo para não acontecerem mais rebeldias'. E com isso, tirou um canivete do bolso e rasgou a garganta da minha melhor amiga, sem hesitação, sem nem um piscar de olhos. E o pior de tudo, não pude fazer nada, só ficar assistindo enquando minha amiga gritava por socorro enquanto sangue escorria pelo seu corpo, até que eu não ouvi mais nada saindo de sua boca além de sangue, ela tinha morrido e ele me pôs para dormir, depois daí falei pra mim mesma que algum dia ia lutar contra ele, sem tão forte e sangue frio quanto ele..."

- Olha, quer sair um pouco daqui? - Peter me pergunta.

- É, boa idéia Peter - responderam os outros, com somente um pouco de exitação.

- Sério? - quando acenaram continuei - Isso seria ótimo. Ver o mundo lá fora novamente.

- Mas você tem que prometer uma coisa.

- Sempre tem que ter aguma coisa. O quê?

- Que não irá fugir de nós, enquanto estivermos lá.

Demore um pouco para responder, mas cheguei a decisão mais sábia no momento.

- Tudo bem, eu prometo.

Me arrumei com as roupas que eles haviam conseguido pra mim e fomos para a garagem, uma coisa que eu nem sabia que existia naquela casa. De frente para mim estava um mustang clássico, quase igual ao do Dean de Supernatural, era preto e brilhava.

Meu sonho de consumo.

- De quem é essa coisa linda?

- Meu - Matteo, uma das pessoas que com certeza se oporiam em me deixar dirijir esse carro - E, por favor, não amasse quando entrar.

Engoli meu comentário, tentando fazer minha primeira viajem desde que vim pra cá, para a humanidade.

Fomos para o shopping, percebi que estavamos em outra cidade, o shopping não era uma completa bosta com somente duas lojinhas interessantes e jogos.

- Compre o que quiser, hoje vamos sair e vamos ver se as suas aulas valeram mesmo a pena - falou Francesco, fazendo o clima ficar bem mais leve do que tinha sido a pouco tempo atrás.

- Então é assim: se eu respondo ganho presentinhos?

- Só não vá se acostumando, percebi que você ficou muito traumatizada e decidi aliviar o clima te dando alguma roupa e te levando em algum lugar para dançar.

- Posso perguntar quem vai pagar?

- Temos dinheiro, não se preocupe, pode não parecer, mas nós trabalhamos, só que em vez de sairmos para alguma empresa, trabalhamos via internet. Só o Matteo que às vezes faz bico em alguns bares.

- Não me diga, deixe eu adinhar, você é um go-go-boy? - brinquei - E como é que vocês tem computadores se depois de todas as semanas que eu passei com vocês ainda não vi?

- Claro, eu me submeto a isso todas ás vezes que saio, deixando mulheres loucas ficarem me observando e me tocando enquanto eu danço pra elas - ignorando completamente minha segunda pergunta chegou perto de mim e sussurrou - Você quer ser uma dessas mulheres?

Sem pensar duas vezes. BRUNO CALA A BOCA , NÃO CONTA PRA ELE QUE EU FALEI/PENSEI ISSO, NÃO ESTOU PENSANDO COM CLAREZA, ESTOU FORA DE MIM, TÁ BOM?

Ele acentiu, fingindo ter engasgado pra disfarçar a risada.

- Nem pensar, deixo toda a diversão pra elas mesmo, vou deixar você pra alguma pobre coitada - respondi me dirijindo ao Matteo.

Uma moça veio nos atender enquanto entravamnos na loja.

- Posso ajudar? - disse lançamdo um olhar bem significativo a todos os meus acompanhantes, sem nem olhar para minha cara.

Acho que já posso dizer que não fui com a cara dela.

- Claro - respondeu Peter, totalmente alheio a atençao da atendente - Precisamos de uma roupa bem bonita para nossa garotinha aqui.

Percebendo que a garotinha estava na sua frente, ela olhou na minha direção e tive o prazer de ver um olhar de inveja em seus olhos enquanto ela olhava para meu cabelo.

- Qual o seu número? E que tipo de estilo você quer?

- M, quero alguma coisa sexy, mas sem que me faça parecer uma vagabunda.

- Acho que vai ser dificil - ouvi-a sussurrar entre dentes.

- Você falou alguma coisa?

- Não, apenas pensando alto, siga me.

sábado, 23 de outubro de 2010

CAPÍTULO 4

Era Francesco e adivinha o que ele queria? Que eu lutasse com ele.

- Como assim?

- Olha, pelo que eu estava vendo hoje à tarde, você não é muito boa de luta e isso só faz meu primo querer te zuar ainda mais, então como eu detesto quando ele faz isso, vou começar a te dar aulas extras nas madrugadas de quarta e sexta, são os dias que o Matteo sai pra cidade, tá bom? - sem me dar tempo de responder ele continuou - Esteja pronta às 1:30, me espere aqui mesmo.

E sem dizer mais nada, subiu as escadas para o seu quarto.

Ótimo, era só o que me faltava, agora eu iria ter que lutar com o outro primo. Aff, melhor eu voltar a dormir...

***

Quando era 1:30 eu já estava vestida com a roupa de ginastica que tinham me dado e esperava no sofá pela chegada de Francesco. Ouvi ruidos de passos descendo as escadas e, ao contrario do que eu achava, não era só uma, mas sim três pessoas que estavam nela.

- Isso não era pra ser secreto?

- Do Matteo sim, mas não de nós - Peter me respondeu - A gente só tá aqui, para o caso de você querer fugir e o garotão aqui - apontou para o Francesco - não conseguir te pegar.

- Todo mundo pra fora - garotão gritou.

Quando todos já estavam devidamente em seus lugares, ele começou a falar de novo.

- Vamos começar com um aquecimento fraco, e depois começarei a te ensinar alguns golpes.

Enquanto falava começou a me mostrar as posiçoes de aquecimento, que eram realmente fáceis, após isso, me ensinou como socar alguém sem quebrar minhas mãos, uma coisa que eu apreciei muito e depois dar 20 voltas ao redor casa, uma ótima chance para mim fugir.

- Ela vai tentar fugir - o dedo-duro-leitor-de-mentes me acusou.

- Não vai não, vocês vão junto com ela.

- Bendita hora que eu concordei com isso - resmungaram em conjunto.

- Ele passa as madrugadas desses dias em alguns clubes, ele é, como a gente fala, o conquistador do grupo - Bruno me respondeu, sendo bem mais simpatico que o Peter.

- Fala sério?

- Por que o espanto?

- Sei lá, é só que quem seriam as loucas que sairiam com ele?

- Penso a mesma coisa.

Mas eu não podia negar que ele era muito gato, mas mesmo assim...

- Bem feito, ninguém mandou me dedurar.

A casa podia ser pequena , mas dar 20 voltas em torno dela não era mole não, já estava na 15ª volta quando perguntei uma coisa que eu estava curiosa fazia um tempinho:

- Então, quer dizer que o Matteo sai toda quarta e sexta ?

- É.

- Aonde ele vai?

- Isso importa?

- Não, mas eu só estava curiosa...

- Ele passa as madrugadas desses dias em alguns clubes, ele é, como a gente fala, o conquistador do grupo - Bruno me respondeu, sendo bem mais simpatico que o Peter.

- Fala sério?

- Por que o espanto?

- Sei lá, é só que quem seriam as loucas que sairiam com ele? - não podia negar que ele era muito gato, mas mesmo assim...

- Penso a mesma coisa.

***

E as semanas foram passando no mesmo ritmo, a cada quarta e sexta os treinamentos ficavam mais complicados e cada vez mais eu começava, pelo menos começava, a ter esperanças em derrotar o Matteo em uma luta, pelo visto isso não estava muito longe de acontecer.

Mas não se engane pensando que eles só me ensinavam a lutar e eram todos bonzinhos, com excessão do Matteo, eles também me faziam interrogatórios diariamente e estava começando a acreditar e confiar neles para falar coisas sobre onde eu era testada, coisas que eu nunca tinha falado pra mais ninguém.

Ah, eu também estava contribuindo um pouco, estava ensinando eles a dançarem, pois antes daqui eu podia estar trancando em um prédio de pesquisa, mas não me privavam de música, ainda bem, porque eu AMO música, acho que não poderia viver sem ela e também adoro dançar. O único que não participava das minhas aulas era o Idiota, ele já havia se mostrado muito bem nessa parte.

domingo, 17 de outubro de 2010

CAPÍTULO 3

Uma semana após o acontecimento já havia se passado, e eu estava començando, muito pouco, a me acostumar com eles.

A rotina diária variava de pra cada dia, como por exemplo hoje eu estava lutando contra o Matteo, o que não me deu muita satisfação, pois eu posso ser muito resistente, rápida e flexivel, mas no laboratório eles não me ensinaram nenhum tipo de luta, agora acho que vocês já podiam imaginar a humilhação que eu estava passando na frente neste enpiastro de homem, que além de ser um idiota também é sonanbulo,descobri isso quando estava com insonia e como a minha "cama" é o sofá da sala de estar, pude ve-lo, descer as escadas ir até a cozinha e depois ficar andando que nem um tonto na casa, não que pra ele seja muito dificil se parecer com um tonto, mas...

Vocês devem estar pensando: " Como essa garota aceitou tão bem essa história de sequestro e tudo mais, sem ao menos lutar para conseguir liberdade e não trabalhar mais pra ninguém?" Só que a questão é mais dificil do que parece, pois eles deixam vigias noite e dia me seguindo em todo lugar que eu vou, menos no banheiro, obviamente, onde, eu já conferi, não tem nenhuma janelinha para minha fuga desesperada, se eu ao menos não tivesse sido tão anti-social antes disso, poderia ter alguns amigos me procurando, mas não, a única amiga que eu já tive, digamos que não está disponiveu nbo momento, nem nunca mais, se é que me entendem.

Porque na maioria das vezes qe eu começo a pensar muito, meus pensamentos vão direto para a Rafa, preciso esquecer daquele dia, senão acho que vou ficar traumatizada o resto da minha vida. Só que o problema é que eu não consigo imaginar como um simples ser humano pode ter tantoa crueldade em seu pequeno e amargo coração de pedra.

Mas, enfim, voltando ao assunto principal, eu estava levando uma surra, com nem meia hora de luta e meu corpo já estava todo doido.

- Descanso, por favor ?

- Nós não temos lutado nem por uma hora e você já está pedindo por descanso? Pensei que seria um desafio melhor, acho que me enganei.

- Pode ser que sim, mas se você ao menos se desse ao trabalho de me ensinar alguns alogamentos básicos antes de começarmos a lutar ajudaria um pouco.

- E quem disse que quando você for pega de surpresa e tiver que lutar com alguém pela sua vida, eles vão te dar um tempo pra fazer seu precioso alongamento? Se liga garota.

- Primeiro, eu tenho um nome e ele é Veronica e não garota. Segundo, nós não estamos em uma luta de vida ou morte agora, você não vai me matar.

- Quem disse isso?

- Se você quisesse já teria me assassinado a muito tempo.

- Tuchê.

- E terceiro, nada melhor do que eu fazer alongamentos antes do exercicio central para o meu corpo já ir se acostumando se houver algum tal acontecimento onde vão me raptar - lancei um
olhar significativo pra ele e para os outros que estavam se ocupando em assistir a minha desgraça - novamente.

- Dá um descanso pra ela Matteo!

- É, você está sendo um verdadeiro idiota com ela!

- Quem é que à está treinando por acaso, hein? E você - apontou pra mim - se fosse tão fraca como aparenta e faz parecer que é, não teria sobrevivido ao ataque.

- Isso pode até ser verdade, eu sei que sou mais forte que isso, só que na minha vida toda eu fui treinada para aumentar minha resistência contra ataques em que eu não poderia fazer nada para me defender. Você pode não saber, mas antes de vocês chegarem pra me "resgatar" naquela caverna, eu estava acorrentada na parede, somente esperando aqueles lobos chegarem para me estrasalhar. Então eu acho que posso concluir qe a culpa é do meu treinador e não minha.

- Você venceu, você quer seu alongamento? Então vai ter seu alongamento. Cinquenta flexições no chão. Agora!

- O quê?

- Eu nunca disse que isso ia ser fácil garota.

- Eu já disse que meu nom...

- No chão agora! - falou me cortando - e só por causa desse resmungo, você ganhou mais 50 abdominais após as flexições.

Eu ia falar uma coisa muito, muito porca mesmo, se ele não tivesse me interrompido mais uma vez.

- Devo acrescentar uma rodada de polichinelos também ?

- Não, eu estou bem assim.

Acabada minha seção de tortura, fui para o banheiro tomar um delicioso banho quente.

Só depois de estar relaxada que eu pude lembrar que tinha esquecido minhas roupas no meu armário, que na verdade era uma caixa de papelão que ficava do lado da minha cama, o sofá. Sai do banheiro sorrateiramente, com uma toalha me cobrindo, esperando não ser vista por nenhum dos rapazes. Minha sorte parecia estar voltando, pois não encontrei com ninguém na viagem de ida, mas o pior ainda não havia passado, ainda tinha que voltar para o banheiro, eu não ia ser tonta ao ponto de me trocar na sala de estar, onde qualquer um que entrasse na casa daria de cara comigo.

Parecia que eu estava mesmo com sorte, nenhum encontrão. Coloquei minha mão na porta para abri-lá e... estava fechada. Acho que tranquei ela sem querer quando sai tão apressada. Começo a ouvir vozes vindo na minha direção, eu tô tão ferrada. Puxo a porta com força, tentando encontrar a força que todos falam que eu tenho pra quebrar a fechadura da porta. E então, como se num passe de mágica a porta se abre sozinha. Eeeeeeeeeee!!!!!!!! Não, espera, ela não se abriu sozinha, foi uma pessoa, a pior pessoa do mundo. Não podia acreditar nisso. E nem no que estava vendo na minha frente.

Matteo.

Só de toalha.

Molhado.

- Posso saber por que você está querendo arrombar a porta do banheiro?

Me forcei a olhar pra cima. Para seus olhos, tentando não me distrair em como seu cabelo, que batia nos ombros, estava agarrado na sua pele, em como uma gotinha de água estava caindo do seu queixo,passando pelo seu peito.

- Então, vai me responder ou não?

As vozes estavam mais perto, e meu rosto devia estar da cor do meu cabelo, vermelho fogo.

- Olha, eu pensei que tivesse trancado a porta quando eu tinha saído e queria trocar de roupa e... Tem algum lugar onde eu posso fazer isso, sem ser vista por alguém, por favor?

- Vai reto, vire a direita e desça as escadas. Agora ve se me deixa tomar banho em paz.

Fiz o que me foi dito sem retrucar sua falta de educação.

No final? Acabei em um armarinho de limpeza muito, e devo repetir mais uma vez, muito pequeno.

Voltei para a sala de estar totalmente dormindo pelo caminho.

- Enfim, cama...

Deitei no sofá, ops, cama e dormi, dormi, não mais que alguns minutos até ser acordada por algum desgraçado.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Skoob

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CAPÍTULO 2

Ele me deitou em um sofá de couro próximo de onde estavamos.

- Acho que nem preciso te dizer para não fugir, não é? Não conseguiria nem dar um passo sem desmaiar, ou melhor, tente mesmo fugir, porque você desmaiaria e eu não teria mais que ouvir sua voz. Problema resolvido.

- Seu idiota, cretino, mentiroso...

- Adoraria ficar e ouvir mais adjetivos que você está dando a mim, mas vou esperar lá fora os outros chegarem. Tomar um pouco de ar fresco, não é fácil passar alguns minutos que sejam na sua companhia. Acho que nunca teve um namorado, também quem iria aguentar...

Aí ele já estava tocando em um assunto delicado, puxei uma almofada que estava ao meu lado e joguei ela com toda força que eu tinha em sua cara.

Acertou ele em cheio, deve ter doido bastante, pois eu coloquei força mesmo, já estava começando a me curar, meu metabolismo de cura parecia ser rápido, então dentro de alguns instantes eu já estaria nova em folha.

Quando ele tirou o travesseiro de sua cara e começou a olhar pra ele, sua cara estava hilária e, não deu em outra, cai na gargalhada.

- Está rindo do quê?

- Da sua cara - falei em meio as gargalhadas.

- É assim então? Você também se cura bem rápido não é?

De repente ele estava em cima de mim prendendo meus pulsos. Não o tinha visto chegar, como ele fez isso?

- Então você gosta de brincar não é?

Apertou meus pulsos mais fortes e foi chegando mais perto de mim, eu estava cada vez mais afundando no sofá para ficar longe dele. Me veio uma idéia. Ele só estava segurando meus pulsos,
então minhas pernas estavam livres. Com um impulso chutei o meio de suas pernas, não muito forte, não queria castrar o coitado, mas forte o suficiente para doer e ele me soltar.

Dito e feito.

Ele começou a gemer de dor e caiu do sofá, me libertando. Me levantei e segui correndo para porta.

Estavamos em algum tipo de clareira no meio da floresta, o problema é que não havia trilhas, então tive que correr para qualquer direção.

Corri com toda força que me restava, eu posso me curar rápido, mas para isso tenho que relaxar e não começar a correr, tacar travesseiros e chutar em pessoas chatas e mentirosas.

Estava muito cansada, a qualquer momento eu poderia desabar ali mesmo e, como se não bastasse essa falta de sorte, parece que eu também estava sendo seguida. Conseguia ouvir seus movimentos, estava correndo logo atrás de mim, era rápido, aumentei a velocidade. Neste tempo de tão distraída que fiquei, não olhei pra frente e, quando percebo, dou de cara com uma parede humana, também conhecido como Sr.Idiota...

- Pensou que só fazendo aquilo seria capaz de me deter? - não devia ter tido pena, devia te-lo castrado logo de uma vez - Você é um pouco lenta querida, ainda mais machucada, nunca
conseguiria fugir com todos nós te perseguindo e, não conhece a floresta como nós, então mesmo se conseguisse fugir, o que seria impossível, certamente se perderia aqui, e morreria... Uma pena
enorme...

- Como disse?

- Você ouviu. Ou também é surda?

- Idiota...

Olhei ao meu redor, percebi que estava cercada por quatro homens, posso dizer que eram bonitos, naum eram um Taylor Lautner da vida, mas eram fofos, suas peles eram queimadas de sol, estou incluindo o Sr. Idiota nisso também, que tinha cabelos pretos, olhos castanhos claros e um corpo sarado, naum aquele corpo bombado, mas sim um corpo bonito de se olhar... Estou divagando demais agora, melhor prestar atenção no que está acontecendo... Mas seu corpo era tão bonito... Tudo bem, já chega... Por enquanto pelo menos...

- Alguém pode me dizer de verdade o que está acontecendo?

- Eu já disse a você - Sr Idiota falou.

Um garoto que estava mais perto de mim e que parecia ser o mais jovem começou a rir.

Todos encararam ele.

- Do que você está rindo Bruno? - Sr. Idiota perguntou, será que só ele sabia falar aqui?

- Não, mas é só ele que tem coragem de falar quando tem gente nova - Bruno respondeu a minha pergunta não dita em voz alta rindo ainda mais.

- Espera, como você sabia o que eu estava pensando?

- Ah, então é por isso. Digamos que Bruno tenha sido beneficiado com um poder que o resto de nós não temos.

Falei a coisa mais óbvia.

- Ele pode ler mentes.

- Sim, mas não as nossas, só de pessoas que são diferentes de nós...

- E vocês são...

- Não te interessa saber agora.

Obrigado por me deixar ainda mais curiosa Sr. Idiota.

Com esse meu comentetário, o garoto começou a rir ainda mais. Teria que começar a tomar cuidado com o que eu pensava na frente dele.

- Concerteza - me respondeu.

- Será que dá pra sair fora da minha cabeça?

- Acho que não.

- Mas, agora eu quero saber o que você estava pensando que fez Bruno rir tanto - virou-se para o garoto esperando a resposta.

Então é assim, eu posso ficar curiosa, mas o Sr.Idiota aqui não.Ops, preciso parar com os apelidos.

- Digamos apenas que ela lhe deu um apelido muito carinhoso - lhe lancei um olhar assassino para calar a boca.

- E se eu me recusar a ir com vocês? - mudei de assunto.

- Fácil, eu te carrego - começou a andar na minha direção.

- Pode parar, fique exatamente onde está, porque eu não vou ser carregada novamente por ninguém, ainda mais por alguém como você.

- Então irá andando de livre e espontanea vontade, senão eu vou ter que te levar no meu colinho de novo...

- Me mostrem o caminho.

- Me siga - disse um deles que havia ficado quieto, só observando a cena.

Ele e o Bruno seguiram na frente, enquanto o Sr. Idiota e o que ficou igualmente quieto seguiram atrás de mim. Me deixando no meio deles, completamente sem fuga. Olhei para trás.

- Já que parece que eu vou ter que conviver com vocês, poderia ao menos saber seus nomes não é mesmo?

- Não - eu estou seriamente pensando em matar quem fez este comentário quando estiver dormindo e assim conseguir pegá-lo de surpresa.

- Não seja tão rude, meu nome é Francesco e o dele é Matteo, nós somos primos. Os que estão na frente são o Bruno, como você já deve saber e o Peter.

- Vocês dois são primos mesmo? E são italianos também?

- Se ele falou que nós somos primos, então é porque é verdade - se prepare quando estiver dormindo, pois com certeza agora que eu vou mesmo atacá-lo. Bruno se estiver ouvindo isso, é
brincadeirinha tá bom? Eu não vou atacá-lo de verdade.

- Sei - veio uma voz lá da frente.

- Nós somos italianos sim - Francesco me responde.

Chegamos até a casa, não consigo acreditar que só corri isso, me pareceu que eu tinha corrido uma maratona inteira, no entanto, foram só alguns quilometros até chegarmos novamente a casa. Percebi também, que na frente dela havia um poço, daquele tipo que se ve em filme e novelas, eu sempre achei isso tão lindo...

- Pronta para entrar para sua nova vida, e agora sem gracinhas fazendo o favor?

- Se eu disser que não vocês vão me deixar livre?

- Não.

- Então por que perguntou?

- Só pra fazer drama, eu acho...

- O que que eu fiz pra merecer isso?

- Nasceu - Acho que todo mundo já sabe com quem estou tendo este belo dialogo...

- Filho da...

Comecei a correr atrás dele, que por sua vez já havia se esgueira entre os comodos da casa.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CAPÍTULO 1

Estava em um tipo de caverna subterrania, onde eles estavam me submetendo a mais provas de resistencia.

Mas essa, eu não estava tão certa que iria sobreviver.Afinal, quem consegue ficar viva depois de um ataque de lobos?

Deixe que eu lhes dou a resposta, ninguém.

Mas eu iria morrer de qualquer jeito, mesmo se eu naum participasse disso.

Aindo lembro do que aconteceu com a Rafa quando ela se recusou a participar de algo assim, mesmo querendo esquecer ...

Nunca devia ter espiado pela aquela fechadura na porta...

Nunca.

Estou ouvindo alguma coisa, preciso fugir, mas é meio dificil quando você está acorrentada em uma parede da caverna.

- Vamos ver se você sai viva dessa mascote? - falou uma voz vinda do alto falante que eles tinham posto ali perto.

O barulho estava cada vez mais alto, dava pra ouvir seus focinhos farejando calor humano, farejando meu medo.

Não estava ouvindo só os lobos,e sim minha respiração que agora estava rapida demais, assim como meu coração.

Já conseguia ver suas formas entrando pela entrada da caverna que dava pra onde eu estava, seus dentes estavam expostos
a procura da presa, suas cores de pelos eram todas diferentes, pareciam assassinos enquanto corriam para buscar sua presa, que no caso seria eu.

Fechei meus olhos, naum iria conseguir assistir minha própria morte.

Eles chegaram, comecei a sentir seus focinhos molhados em minhas pernas nuas - estava de shorts - suas repirações quentes, depois dissocomeçou a dor, era horrível, eu estava sendo mastigada por lobos, servindo de comida pra eles, eles estavam arrancando minha carne. Como
aquele idiota pensava que eu iria sobreviver? Ele pode não saber, mas eu naum sou igual a uma estrela marinha.

Então era isso? Isso era quando eu iria morrer? Não vou mais poder viver? Se você considerar chamar como eu vivia de vida?

Tudo está começando a ficar embaçado, ótimo, pois agora não estou sentindo tanta dor assim, tudo está ficando preto, bom acho que agora eu estou realmente morrendo, adeus mundo cruel.

Me deixei afundar na escuridão da dor.

***

Acordei, ainda estava naquela bendita caverna, nossa...Mas eu não tinha morrido?

Olho pra cima e percebo que não estou mais acorrentada e, sim encostada em uma parede próxima. Na minha frente eu vejo quatro lobos, não lobos, homens, não sei o que são, parecem ser metade homens e metade lobos, não deve ser nada, depois do que aconteceu comigo, não acreditaria em uma palavra do que eu dissesse.

Percebendo que eu estava acordada, um deles, eram homens, minha visão já estava quase de volta e não tinha como seus musculos passarem despercebidos,me levantou em seus braços e comecou a me carregar para a saída. Parece que o Doutor tinha novos empregados, tudo bem por mim, contando que não me matassem...

- Desculpe, mas você deve estar sentindo um pouco de dor, aguente firme, porque quando nós formos correndo isso vai piorar.

Consegui achar minha voz para responder, minha garganta estava seca.

- Agora que você me lembrou, eu estou mesmo sentindo dor - baixinho eu acrescentei - Como se você se importasse.

- Eu, na realidade não me importo mesmo, mas estava só tentando te passar um pouco de confiança.

- Afinal, por que ele mandou vocês virem me buscar ao invés de eu ir sozinha como sempre?

- Ele quem?

- Ora essa, o Doutor, quem mais?

- Bom, vou lhe dizer uma coisa que pode te alegrar, nós não trabalhamos pra ele.

- Atá, acredito em você sim.

- To falando sério.

- Então tá, digamos que esteja mesmo falando sério. Como sabiam onde eu estava? Nós estamos no meio do mato,fala sério, ninguém passa aqui perto á anos, só animais,
como os lobos que me atacaram. E por quê me salvar?

- Bom, então digamos mesmo que a gente tenha sido chamado pelo seu chefe, mas não foi pelo motivo que você acha. Não estamos aqui para te levar a ele.

- Então o que estão fazendo? E o que vieram fazer?

- Estamos te levando embora daqui, pra que todos saibam que você está morta e não venham mais te procurar ou tentar te matar. E fomos mandados aqui para te matar.

- Você só está me contando tudo isto para que eu tenha confiança em vocês, certo?

- Certo.

- Deixe eu lhe dizer uma coisa, não está funcionando.

- Você não acredita em uma palavra do que eu disse, não é?

- Não.

- Se lembra quando eu falei que você ia ter que aguentar um pouco de dor porque eu ia começar a correr?

- Lembro.

- Segure-se então.

Ele começou a correr. Era muito rápido, tive que apertar meus braços com força ao redor de seu pescoço.Estava certo, minha dor aumentou, e com a força que fazia para segura-lo, só piorava a minha situação.

Já estavamos no meio da floresta e, quando ele pulou um galho que estava no meio do seu caminho, soltei um gemido de dor. Acho que, daqui a pouco iria desmaiar de dor novamente.

Não foi preciso, pois depois de alguns minutos, que pareceram pra mim uma eternidade, chegamos aonde ele estava querendo me levar.

Esse lugar era diferente. Não era o prédio do laboratório do Doutor. Totalmente ao contrario, estavamos em frente de uma casa, não muito conservada, no meio da floresta.

- Agora acredita que não trabalhamos pra "ele"?

- Nem um pouco. O que estamos fazendo aqui?

- Aqui é onde eu e meus amigos moramos e, onde você vai morar até que tenhamos informações suficientes de você, mudar completamente sua pesonalidade e seu visual para não ser reconhecida por eles e, enfim, te libertaremos.

- Isso é outra prova? Eu tenho que testar minha resistencia vivendo nessa casa e tendo que aguentar vocês? Porque isso é moleza depois do que eu passei hoje, mas não podiam nem ter me dado alguns dias para me recuperar do ataque ou... é por isso mesmo, querem ver se eu consigo ficar aqui machucada e ver se eu resisto se eu tiver alguma infecção?

- Você é teimosa ou burra mesmo?

- Nenhuma, mas obrigada pelos elogios. Você pode me por no chão por favor?

- Não, acredite, eu queria te por no chão, você é pesada, mas você não se aguenta em pé de tanta dor e vai acabar desmaiando. O que não seria bom.

- Não diga. Jura? E eu não sou pesada, sou magra e malho todos os dias para ficar em boa forma, então se você falar mais alguma coisa sobre meu peso...

Comigo ainda em seus braços, ele abriu a porta da não muito grande casa. Devo dizer que a casa não era muito espaçosa, tentei imaginar todos aqueles homens, acho que eram quatro ou cinco,
vivendo todos em uma única casa. Mas devia ser mentira, como toda baboseira que ele ficou contando até agora.

- Todos vocês vivem aqui?

- É.

- Como? Porque, pelo que percebi, está casa não é muito grande, nem espaçosa por dentro.

- Você já vai ficar sabendo, já que vamos mante-la conosco até você colaborar.

- Então a prova é eu tentar fugir de vocês? - ia ser meio dificil, pois pelo que percebi, todos eram fortões e bem musculosos, mas não era imposivel.

- Quantas vezes eu vou ter que falar? Não existi prova nenhuma. A gente te tirou de lá pra valer, não trabalhamos pra ele.

- Pode falar quantas vezes quiser que eu não vou acreditar.

- Teimosa, seria melhor se estivesse desmaiada - resmungou.

- Ei! Eu ouvi isso!

- Ótimo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sinopse:

Tudo estava normal, não, nada é normal na minha vida, eu sou uma cobaia de laboratório, e o que eu tenho que fazer? Testar a resistencencia da minha espécie, que por mais engraçado que seja, eu não sei qual é.
Ele me pois em mais uma prova, será que eu consigo sobreviver a um ataque de lobos?
Será que eu posso confiar minha vida a eles?
Será que euposso conseguir não me apaixonar por um deles, por mais dificil que seja?
Como ele acha que eu vou conseguir sobreviver a tudo isto?
Meu nome é Veronica e só lendo minha história a partir do ataque que você poderá descobrir...